PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico está para as empresas como os sonhos estão para as pessoas, isto é, em que lugar desejo estar daqui a algum certo tempo? Se continuar fazendo o que faço, eu atingiria meus objetivos? O planejamento estratégico nada mais é do que a prática de uma filosofia pessoal aplicado às pessoas jurídicas, de modo que possam garantir seu futuro.


Planejamento Estratégico (P.E.) significa acima de tudo assumir um posicionamento ativo, ser responsável pelo andamento e crescimento da empresa, assim como devemos assumir as "'rédeas" de nosso destino e não ficarmos de vítimas dos perigosos determinismo e fatalismo. Planejar é se esforçar, pensar muito, tentar prever o máximo de eventos para possíveis prevenções e melhores mitigações, se for o caso. Planejar estrategicamente é assumir uma posição de vanguarda responsável, ou seja, sem esquecer-se da retaguarda e dos flancos, é ter um compromisso com o todo da empresa, e disseminar esse compromisso entre todos os que fazem parte dessa luta. É fundamentalmente baseado em perguntas filosóficas: "Quem sou?" (a empresa) e "Onde estou?" (também aplicado a empresa), mas aplicadas à pessoa jurídica, assim: "Quem é esta empresa?", "Aonde esta empresa vai chegar?" "Que práticas temos hoje, interna e externamente?", "Fazendo o que fazemos, garantiremos a sobrevivência e o crescimento da empresa?", "Qual é a ética desenvolvida nos negócios e atividades da empresa?". Estas estão entre muitos outros questionamentos que resumem o início das atividades do P.E., e que determinarão o sucesso ou o fracasso de todo o trabalho. São eles: o diagnóstico e o posicionamento da organização.


E quem deve fazer parte disso? Ora, todas as partes interessadas! A direção da empresa, principalmente, mas não somente. Ela tem o dever de tomar frente, para motivar toda a equipe. A direção da empresa, sobretudo deve liderar esse processo, mas não fazê-lo sozinha. Para que haja literal envolvimento, há que se ter a participação de todos em todas as fases. Não obstante, a direção da organização segue a mesma regra, e de nada adianta, se envolver ativamente no planejamento, se na execução das tarefas específicas do plano apenas as abdica. A recíproca também é verdadeira. Se os colaboradores, não participarem do processo criativo e planejador, haverá um forte abismo entre as ações e o plano. Serão ações executadas a esmo, sem um objetivo, sem uma fundamentação. Esse binômio é terrível para toda e qualquer organização, de modo que tal, não deveria existir. Todos devem se envolver no planejamento e todos devem se envolver na execução. Indubitavelmente tem de haver liderança, e isso cabe a alguns, mas o envolvimento cabe a todos. Envolvimento gera comprometimento!


Muitos empresários e dirigentes poderão afirmar que isso é apenas para engessar e burocratizar a máquina, já que estes já têm claramente na sua idéia, aonde chegar com a empresa, que o plano já está traçado mentalmente e que não há perigo de se perder. Certamente isso pode ser verdadeiro, entretanto, uma empresa assim, com uma liderança forte chega a avançar e crescer, mas sob duras penas. Ocorrem muitas falhas de comunicação, retrabalhos, desgastes desnecessários, e o pior, o não comprometimento da equipe. Já que elas não tiveram parte no item de planejamento, ou nunca sabem o que ronda a cabeça do "Chefe". Assim, estas têm medo, e literalmente são apenas "mais um na multidão" que não fazem falta tampouco diferença e, portanto, não importa o que façam, o que interessa é a folha de pagamento no final do mês. Esse é o maior risco de não envolver a segunda parte interessada no planejamento estratégico, os colaboradores.



Muito bem amigos, é isso aí, por hoje. Acompanhem nossas publicações, falaremos mais sobre a importância do planejamento estratégico e na próxima abordaremos outras duas partes interessadas e importantíssimas, a saber: o Cliente e a Sociedade.


Forte Abraço!


Alisson Luiz Agusti

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