SENNA e Seu Exemplo de Empreendedorismo

Ayrton Senna e o Empreendedorismo: um paralelo entre vidas de desafios.


Quem já se lançou à aventura de empreender entende na plenitude o significado da palavra desafio. A máxima de "matar um leão por dia" é inteiramente justificada no dia-dia de quem quer atingir o sonho de ter seu próprio negócio. Não é nada fácil ser, por exemplo, aquele exímio técnico, com possibilidade de ganhos significativamente bons trabalhando em alguma empresa qualquer, ou passar nalgum serviço público, e por opção, abrir mão dessa pseudo-segurança e aparente tranqüilidade para ser lançar ao caudaloso rio do empreendedorismo.


Há que se vender, pagar as contas que estão vencendo (e as vencidas), pagar primeiro os funcionários, comprar matéria prima, gerenciar a logística, atender os requisitos do cliente, resolver problemas, selecionar e contratar funcionários, demitir, e mais, e mais,... Enfim, bater o escanteio e correr para cabecear. A vida do empreendedor é algo realmente, no mínimo, muito desafiador. Todavia, nos atuais dias, todo e qualquer crescimento, seja pessoal, profissional, financeiro, enfim, crescimento de toda e qualquer ordem, necessitam do empenho empreendedor de se lançar e vencer os desafios. Há muito se foi o tempo de que estar em um serviço público ou em uma grande multinacional, bastava para o crescimento. Tempo de serviço, não significa qualidade de serviço, tampouco produtividade.


Assistindo o último filme sobre a vida de Ayrton Senna - SENNA: o filme - por mais frio que sejamos, não há como não se emocionar, pelo menos um pouco, e depois, mais calmamente ou assistindo novamente, entender o espírito de empreendedor que tomava conta daquele que fora, sem dúvida, o melhor de todos. O empreendedorismo de Senna em sua carreira, se caracteriza pela clareza de que é sempre tempo de melhorar. De se aprender com os erros e de se fazer o melhor possível com o que se tem. Nem sempre há a possibilidade de se ter a melhor equipe, o melhor carro, a melhor empresa, o melhor produto, o melhor emprego, mas fazer o melhor possível com o que se tem disponível, acima de tudo significa ter atitude empreendedora.


Empreender significa que você deverá lutar contra forças políticas instituídas e detentoras do poder! Significa mostrar que você é bom piloto, que quando chove você guia ainda melhor que todos jamais viram, significa que com as crises geo-políticas-financeiras, sua empresa, sua atitude é de vanguarda e de quebra de paradigmas. Significa tirar o tudo e mais um pouco daquele carro que não anda e surpreender, daquele funcionário que não se preocupa com o resultado final senão com o seu salário, daquele chefe acomodado em sua zona de conforto sem ânimo para o novo e para o crescimento.


Empreender neste contexto, é também inovar, é fazer diferente e quebrar paradigmas. Ayrton Senna da Silva foi humilde, em toda sua carreira, se preocupava com o bem estar das pessoas e dos demais pilotos, se preocupava com o bem estar de seus "clientes e concorrentes"!!! Ele sabia que acima do resultado final, da vitória, da fama, e do dinheiro, que são efêmeros, havia algo mais. Havia a dignidade e vidas humanas, pessoas queridas e pessoas queridas das pessoas queridas... Empreender significa compreender a extensão de suas ações, dar o exemplo, fazer por merecer, lutar crescer e ser feliz em sua jornada, que suas atitudes são expandidas e replicadas, ou condenadas e repudiadas.


Felicidade para Senna era o aprendizado constante. Esse é o verdadeiro crescimento do empreendedor. Ficar chateado com os próprios erros, reconhecê-los em atitude de humildade e acima de tudo aprender com eles. É não ficar cego com o que está a sua volta e numa batida no muro de contenção, num desatendimento à necessidade do cliente, numa chamada de atenção pelo seu superior, nas mensagens do mundo externo, voltar a si e avaliar suas atitudes. Empreender significa ter seus valores e segui-los até o último de seus dias, ser firme à suas origens, e não desviar ante às tentações fugazes de dinheiro, fama, ou qualquer outra coisa. É saber que como ídolo ou empreendedor, há uma multidão de pessoas que em ti se espelham e o seguem, suas atitudes, são portanto, um modelo para as pessoas. Há alguém digno que segue o exemplo daquele piloto ardiloso que usou de muitas artimanhas para conseguir sua fama e poder?


Empreender também significa ser flexível. Não é concordar com as políticas sujas e mazelas do mundo, mas se flexibilizar para poder superar essa adversidade. A árvore flexível se deita com o vento, enquanto a rígida se quebra. Muitas atitudes tomadas, muitas de bastidores, eram totalmente contra os princípios éticos e valores de Ayrton, mas ele entendia, que para continuar vivo e se fortalecer, ele aceitava aquele revés momentâneo para provar depois, como é que se devia fazer, dentro das pistas com audácia, coragem, humildade e ética.


Simplesmente, poderíamos ficar discorrendo ainda mais sobre esse paralelo infinito entre Senna e mundo empreendedor. Acima de tudo, é o exemplo e o legado que ele nos deixa e nos toca. Ele fora um ídolo numa época de um Brasil atormentado pelas dores da estagnação e da inflação dos anos 80. Ayrton fora e é um exemplo ao mundo, de dignidade e empreendedorismo acima de tudo. Seja como empresário, funcionário público ou privado, agente social, ou qualquer outro seu legado pode ser tomado pra si. Sentimos saudades, e nos emocionamos cada vez daquela musiqueta (tan tan tan...) ou de alguma imagem dele na televisão.


Lembrem-se, com carro quebrado ele conseguiu chegar em primeiro (GP Brasil 1991), com carro inferior ele conseguiu chegar em primeiro (Mônaco 1992), com um carro insignificante e condições adversas ele conseguiu chegar em primeiro (Mônaco 1984), e muitíssimas outras vezes que ele lutara com reais adversidades, sem desanimar. Sempre lutar! Empreender é isso!

A Invasão Chinesa: Tecnologia Acessível à Todos

Pode até ser que o Brasil esteja em altas cotas no cenário mundial, vai sediar o maior torneio mundial de futebol, e também as olimpíadas. Isso por si só já bastaria para colocar o nosso querido país em evidência. Fora isso tem o exemplo brasileiro para o mundo de controle da inflação (apesar do salto inflacionário de 2010 quando dos gastos desmedidos de 2009...), da melhoria geral da qualidade de vida do país entre outros aspectos. Entretanto, o Brasil parece estar a quilômetros de distância no que diz respeito a velocidade de transição e crescimento de nossa colega de BRIC, a China!


O objetivo aqui é sempre suscitar o pensamento crítico e não dar respostas definitivas de "certo"ou "errado" ou "sim " e "não". Desta forma lembremo-nos do antigo ensino ginasial das aulas de história onde se aprende que se estuda história para compreendermos o presente e assim também projetarmos um futuro melhor. É dessa forma, todavia, que se pode entender melhor a situação atual do Brasil frente a China e o restante do mundo.


O Brasil tem uma vocação extraordinária para as ciências da terra. Temos o maior e melhor agronegócio do mundo, temos a maior diversidade e potencialidade florestal, temos a maior capacidade de produção de todo e qualquer tipo de alimento necessário. Claro, historicamente se pode constatar isso, através do cultivo e do aproveitamento das fartas e ricas terras brasileiras, de sua insolação anual do seu clima variado e da multicultura que forma sua nação. Desta forma e neste ponto deve ser destacado a posição de vanguarda brasileira.


Mas no que diz respeito às demais tecnologias, não há muito a comemorar, por enquanto. E mais ainda, no que diz respeito à transferência de tecnologia ao povo em si, comemora-se menos ainda. Vejam, por exemplo, os carros chineses invadindo o mercado nacional. Carros com todos os acessórios e equipamentos que para o brasileiro é opcional, vêm como sendo itens de série, isto é, você compra o carro e ele vem com tapete! Incrível...! Além de todos os outros aparatos tecnológicos e de segurança de praxe dos veículos chineses.


Alguém pode afirmar: _ "Tá, mas o carro chinês não se compara ao carro europeu, japonês ou americano, no que diz respeito a segurança, por exemplo." Mas quem diz que o carro brasileiro se compara? Já viram o crash-test dos veículos nacionais? Que não vêm nem com air-bag nem freios ABS?


Bom, por que toda essa volta no texto, ondese qero chegar? Sendo assertivo ou não pode-se dizer assim: o brasileiro acha que no estrangeiro é melhor. Há um pensamento que nos Estados Unidos e na Europa a vida é melhor, as pessoas são melhores, mais educadas, mais inteligentes, etc. Hoje está um pouco mudado, mas quantas e quantas vezes, se via empresas enviando seus produtos de primeiríssima linha para exportação, enquanto para o mercado interno ficava aquilo que era tido como de má qualidade para o estrangeiro? A frase ouvida era e ainda é: _ "esse produto é para exportação, e não pode ter nenhuma falha. Se tiver algum defeito ou falha, vai para o mercado interno.". Isso é um fato, e uma recorrência histórica, nós brasileiros achamo-nos inferiores.


Outro exemplo famosos é aquele da mãe toda orgulhosa falando para amiga do filhinho que vai para os Estados Unidos ou Europa para trabalhar de garçom, babá, ou limpando banheiros! Não que isso seja demérito, nada disso! Mas se o filho queridinho fosse fazer isso aqui no Brasil seria o fim-do-mundo, o Apocalipse anunciado! Quem mora no campo se sente inferior aos que moram na cidade, quem mora na cidade pensa ser inferior aos que moram na capital do estado, quem mora na capital, tem São Paulo e Rio de Janeiro como centros de excelência, e estes por sua vez falam de Nova York, Paris, Berlin, Tóquio, entre outras.


Parece também que há uma cultura de competição interna de não querer que o coletivo cresça, para que eu possa me sobressair ante aos demais. Parece de certa forma, que o rico tem inveja do pobre, e se o pobre tiver em seu carro as mesmas coisas que ele possui no dele, tudo estará no mesmo nível. É uma impressão apenas, mas parece que é isso que acontece.


Frente a isso, vemos que a China, então, ganha o mundo, deselitizando benefícios concedidas as classes "superiores"e enquanto o Brasil se preocupava em manter as divisão bem acentuada, a China se preocupava em produzir riquezas para sua nação. Assim, a China dominará as transações comerciais do mundo, certamente causará ao mercado brasileiro um impacto semelhante ao causado pelo governo Collor com a abertura do mercado na década de 90.


Entretanto este assunto demanda outras questões e reflexões acerca do país como um todo, e da imensa ,inchada e insana máquina estatal brasileira. Todavia, é valido o pensamento e uma mudança, primeira na auto-estima enquanto povo brasileiro, de que moramos no melhor país do mundo e por tal também merecemos as melhores condições, e não apenas o trivial. Não somos uma nação superior a nenhuma outra, longe do ideário ariano dos nazistas, mas longe também estamos de ser inferiores, e por tanto, não devemos pensar como tal.


Caros amigos, um forte abraço à todos!



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TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

Caros amigos, uma boa semana à todos.


Gostaria de abrir a discussão desta semana com um tema bastante polêmico e que, "por algum motivo especial" tem recebido forte atenção da mídia como um todo. O assunto ao qual fazemos aqui referência, é o novo código florestal brasileiro. Embora esse seja o tema queremos propor, a partir dele, uma reflexão talvez não mais profunda, mas com certeza mais extensa e que veremos a seguir.


Sem entrar muito no mérito da questão, o atual código florestal brasileiro inviabiliza a pequena propriedade de promover sua sustentabilidade própria. Há com a lei atual (se for cumprida à risca) uma rigidez incrível, que massacra o pequeno produtor, quase na totalidade familiar e de subsistência.


Mas o objetivo deste texto não é o código em si e o qual julgamos necessário sua revisão urgente. Nossa intenção é lançar um olhar à transferência de responsabilidades que infelizmente o brasileiro faz por meio de seus atos, ou a falta deles. De maneira geral assume-se por conta da enraizada cultura, que o os problemas sociais são culpa do governo, ou outrem: problemas no trânsito, culpa do governo! Mas todo o brasileiro é doente por carros e todo mundo quer o seu e andar com ele todos os dias!


Falta segurança? Culpa do governo e da polícia! Mas geralmente somos um povo que adora comprar produtos (novos ou usados) de procedência duvidosa, ou até mesmo sabendo que fora outrora surrupiado de algum lugar. DVDs piratas, equipamentos do vizinho "Paraguai" entre outros estão na imensa lista de objetos "mais baratos".


"Não aprendi nada na escola e na faculdade!" Culpa da Universidade e do Professor que não souberam ensinar, não havia estrutura, etc, etc, etc. de maneira infinita. Enfim, é sempre culpa dos outros, alguém tem culpa da situação a qual eu me encontro, mas essa culpa não é minha!



Está transferida a responsabilidade!



E o código florestal? Bom, o centro dessa discussão é o fato de, com o aquecimento global, culpa-se, entre outras coisas, o desmatamento como um dos fatores para tal, e até entendemos como verdadeira a abordagem, porém incompleta. Justificativa: incompleta pelo fato de que os maiores poluidores não estão na zona rural, mas sim na urbana, principalmente com os automóveis o estilo de vida moderno consumista!


Pergunta-se:


· Estão aonde as matas ciliares dos rios que cortam os centros urbanos?


·As várzeas e encostas estão todas livres de ocupação e são cobertas por sua vegetação que lhes deveriam ser inerentes?


·Há um sistema bom de coleta de dejetos residenciais?


· Há coleta seletiva do lixo e os mesmos são depositados de maneira tal a atender a legislação, bom senso e a vida no planeta?


· Você aí usa o máximo possível de transporte coletivo e não fica acelerando seu carro (quando está com ele) no semáforo fechado, e também o mantém em plenas condições de uso de modo a emitir o mínimo possível de poluentes?


· ...?


· ...?


É isso que queremos dizer com transferência de responsabilidade! A culpa nunca é nossa? A culpa é do governo, políticos, autoridades, vizinhos, mas não minha!


Enfim amigos, creio que este tema é polêmico e se formos avante cairemos no campo da ética e ainda, por enquanto, não é esse nosso objetivo.


Queremos lançar idéias. O debate é algo importantíssimo para a sociedade, e a SEVEN se lança à frente destas questões para mostrar que a sustentabilidade vai além do retorno financeiro. Estamos trabalhando nisso!


Abraço à todos!


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SUSTENTABILISMO

A SUSTENTABILIDADE


Parece que uma nova ordem mundial começa a aflorar neste início de milênio. Talvez possa parecer especulação e talvez seja mesmo, mas inicada a segunda década deste terceiro milênio parece que o mundo começa a observar mudanças significativas no verdadeiro íntimo das pessoas.


Não é uma referência às mudanças de cenário geo-político-social-econômico. Tampouco referências às mudanças nas relações homem-tecnologia (embora talvez esta esteja a libertar o homem das atividades físicas e aprisionando-o em uma bolha com acesso virtual ao mundo). A referência aqui, é com relação a interação do homem e o ambiente natural e social nos quais ele vive. Vejam, o Planeta, a natureza em si, viveria bem sem o homem, mas o homem jamais viveria sem toda a infraestrutura natural do planeta terra ou sem um grupo de semelhantes.


Queremos afirmar com isso que a suposta nova ordem mundial que está apenas na forma embrionária, diz respeito à sustentabilidade e o modo de vida das pessoas. Garantir a continuidade da existência significa garantir a perenidade desta infraestrutura natural dada ao homem de graça e que infelizmente está ruindo.


Os novos jovens (nascidos a partir do ano 2000) sabem disso, sabem que as novas tecnologias devem ser algo trivial na vida e que isso promove o desenvolvimento financeiro das nações, mas sabem também, que é preciso que estas sejam sustentáveis no ponto de vista mais elementar deste tema, ou seja, devem ser: ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.


Esta nova consciência que começa a despontar sabe que mais importante que o crescimento, é a continuidade, mais importante que a velocidade, é a regularidade e que cada vez mais o sucesso está atrelado a harmonia da vida em si.


Deste modo, a sustentabilidade será (em nosso entendimento) o substituto a altura do Capitalismo, o que ousamos a chamar de SUSTENTABILISMO no qual os aspectos econômicos-financeiros estão inseridos e são contemplados, mas não somente. O Capitalismo desenvolveu papel de extrema importância, de modo a instigar as pessoas ao desenvolvimento e a melhoria de suas condições, entretanto ele por si só não mais se sutenta, é chegada a hora da união do capital com a natureza e com as pessoas nesta nova ordem.


Abraço!


Equipe SEVEN


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