INOVAÇÃO

Olá caríssimos amigos e leitores fiéis.


Dando continuidade às nossas séries de textos, iniciaremos hoje uma série acerca de um tema extremamente em voga na atualidade, a INOVAÇÃO.


Nos últimos anos, particularmente na última década esse tema em especial tem tomado assento cativo nas mesas de discussão acerca do futuro das organizações e das sociedades de maneira geral e, por conseguinte do país como um todo. A evolução cada vez mais acelerada das tecnologias, e o interesse do público por esse tipo de ação faz com que a inovação se torne o foco das atenções no planejamento estratégico das empresas bem como no planejamento das ações governamentais sejam elas próprias ou de apoio e incentivo à iniciativa privada.


Para termos uma visão mais fidedigna do tema proposto, é preciso que se faça um resgate histórico e projetar esse resgate histórico nos atuais dias. Assim, poderemos entender melhor os aspectos relacionados a inovação, fazer uso desse termo de maneira adequada e não somente ser levado pelo embalo dos modismos passageiros, como há muito temos observado. A história cumpre, portanto seu papel, pois ao estudarmos o passado compreendemos o presente e projetamos o futuro.


Os exemplos mundiais de crescimento econômico passam obrigatoriamente por sistemas que de alguma forma foram inovadores. Tomemos por exemplo as grandes potências do pós-guerra (E.U.A. e U.R.R.S.) que a partir de inovações tecnológicas ganharam terreno, literalmente, e venceram a segunda e insana guerra mundial. As tecnologias desenvolvidas naquela guerra foram decisivas, e com o passar dos anos, se incorporaram ao dia-dia das pessoas, desde sistemas de comunicação até utensílios e eletrodomésticos do dia-dia. Tecnologias desenvolvidas pela derrotada Alemanha também foram difundidas e incorporadas, com o passar dos anos, à vida dos civis. Nota-se, portanto, que a competitividade, a necessidade de estar à frente canaliza esforço para desenvolver mais e melhor, o que quer que seja. Mesmo nos tempos da Guerra Fria, a disputa entre o Capitalismo X Socialismo, mostrava uma queda de braço ferrenha entre essas duas forças e que pode ser muito bem resumida e exemplificada pela corrida espacial Norte Americana e Soviética.


Nesse ínterim, enquanto basicamente duas nações brigavam entre si para ver quem dominava o mundo, um terceiro país arruinado pela guerra, inova em suas ações e aliada à sua forte disciplina e seu sentimento de nacionalismo, cresce e desponta como uma potência mundial, o Japão. Nas três décadas seguintes ao fim da guerra, o Japão inovou em suas práticas, principalmente àquelas de gestão empresarial, fortemente ligada ao controle da Qualidade e ao Controle Estatístico do Processo, numa fase de aprendizado e ensinamentos constantes, coordenados pelos engenheiros norte americanos Josef Moses Juran e William Edwards Deming. A inovação (entre outras coisas) projetou o Japão para o mundo e como a segunda maior economia do planeta, terceiro maior poder per capita de compra, sexto maior exportador e quarto maior importador.


A partir da década de 70 e principalmente na de 80, observamos outros crescimentos exponenciais. Naqueles anos, depois de um maciço investimento em educação surgem no cenário mundial os Tigres Asiáticos. Formados por Coréia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan. Naquele período vemos as tecnologias espalharem-se pelo mundo e a população daqueles países, saírem dos índices de (sub) desenvolvimento semelhantes aos da áfrica para ficarem com esses mesmo índices, semelhantes ao do Japão. Claro, a grande força Japonesa influenciou seus países circunvizinhos, mas não fora determinante. De alguma forma esses países começaram a exportar fortemente seus produtos, calcados nos baixos preços, evidentemente, mas principalmente nas novidades neles embutidas. Portanto, nas inovações, tanto nos produtos, como nas suas práticas internas e agora também externas.


E a Grande pergunta que fica é: como fica o Brasil neste cenário? Onde ele aparece (ou se esconde)?


Abordaremos a realidade Brasileira no próximo texto, mas fica claro pelo brevíssimo relato que, não há inovação onde não haja educação e destaquemos aqui, a educação de nível superior, mas isso é assunto para frente.


Caros amigos, um apanhado muito geral e genérico acerca de um breve período histórico, apenas para dar uma base e um rumo às nossas idéias e discussões futuras.


Forte abraço da equipe SEVEN!

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